sábado, 12 de março de 2011

1 ano por aqui


1 ano! Engraçado, como é realmente importante pra mim comemorar esses 12 meses que se passaram desde que cheguei na empresa. É como se fosse uma vitória, poder dizer que "sobrevivi". Não, não imaginem que aqui é ruim. Pelo contrário, aqui é muito bom. Tão bom que eu posso dizer que meu atual emprego é como um divisor de águas na minha vida. Sou o antes e o depois daqui.


Absolutamente, 12 de março de 2010 eu era outra pessoa. Ultimamente eu vivo brincando com meus amigos o bordão "eu amadureci", geralmente essa expressão vem depois de ultra mega leseira. Mas brincadeiras a parte, eu realmente me sinto mais madura. E devo muito às experiências que passei na empresa.


E não porque um ano se passou e o natural é que a cada ano que você vive traga com ele mais maturidade. Não foi pelo tempo... o tempo faz muitas coisas, mas não é absolutamente ele que te amadurece. As experiências sim, tem esse poder. E ainda assim, a maturidade não é consequência, é escolha. Ou será que você não conhece ninguém que vive escorregando nas mesmas cascas de bananas?


Aqui eu percebi que eu tenho meus medos, mas na maior parte do tempo eu sou corajosa. Eu realmente sou capaz de largar meu conforto, minha casa, minha família e vir inaugurar uma loja linda do outro lado do rio. Porque quem disse que a gente deve agarrar as oportunidades que nos aparecem devia saber o que estava dizendo...


    Por aqui, eu vi que pessoas, sejam elas clientes, colegas, amigos, podem sempre te trazer algo de bom. Podem te ensinar a ser mais compreensiva do ponto de vista da liderança, ou te tornar mais gentis sobre a ótica da satisfação do cliente. E a satisfação de ser assim é  tão boa que vale a pena levar essas características para sua vida pessoal e ser gentil também com quem está passando na rua e mais compreensiva com as pessoas que fazem parte da outra parte da sua vida.


    Aí eu tive uma absoluta certeza. Nem se eu chegar em um lugar com o manto de freira as pessoas vão ter a impressão inicial da pessoa legal que eu sou (eu sou sim). Elas sempre vão me achar metidas, arrogante e um monte de coisa equivocada a um primeiro impacto. E apesar de eu já não sofrer mais com isso (só um pouco), é uma sensação muito boa quando encontro pessoas que me deram e se deram a chance de conhecer quem eu realmente sou. E a alegria só aumenta quando você vê que essas pessoas passaram a ter até um carinho por você e você por elas.


    E eu ainda podia dizer muito mais coisa, mas isso seria contraditório, porque o que eu mais aprendi por aqui é pensar um pouco antes de vomitar minha opinião e falar só se minhas palavras puderem melhorar o silêncio.  Mas pra falante e sempre cheia de opiniões Aline, essa ainda parte ainda está em obras...
 
Sabe, no fim, -  que não é fim, é só o começo -  eu fico imensamente grata à vida, às pessoas que me disseram sim e às que me disseram não, aos processos, às instruções de trabalho, aos idoc's, às mudanças de lojas que tanto doem, aos chefes, aos clientes, ao primeiro ano, porque a primeira vez sempre é a mais difícil.  

   

Pode até parecer meio sentimentalóide pra quem já tem mil anos de empresa como muitos, porque realmente aqui é um bom lugar pra se estar,  mas pra mim, particularmente pra mim, pra chegar até aqui fiz concessões tão dolorosas, tantas escolhas e tantas renúncias. Escolhas de posturas, renúncias de pessoas. E confessando, meu período de adaptação inicial não foi assim o mais fácil possível, mas, sinceramente, que bom que não foi, porque não me daria esse ar de satisfação de poder dizer - FELIZ - 1 ano por aqui: sobrevivi!  


Que venham muitos outros...

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