sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O que foi bom em 2011, Aline?


Última sexta-feira do ano de 2011, e quando me vi passando às 5h20 da manhã em frente ao All Night Pub, o ano inteiro passou revisto em minha cabeça.
E eu não estava saindo do All Night ou vindo de outra balada, como teria sido em qualquer outro ano da minha vida.
Eu estava me direcionando, após acordar às 4h30 da manhã, para o meu trabalho no interior do Amazonas.
E vale acrescentar que quem me direcionava mesmo, era meu marido. E na minha barriga, eu carregava uma linda neném.
Esta é a minha conclusão de 2011: o abandono total de uma vida que já foi de festas, de baladas, de madrugadas para uma vida de trabalhadora brasileira, esposa e mãe.
Completando, hoje, poucos minutos antes do expediente começar, via Ana Maria Braga, antes de ensinar um arroz que eu vou fazer mais tarde, perguntar naquelas suas crônicas "o que foi bom em 2011? ".
E eu, instigada, entrei no clima e me perguntei:
- O que foi bom em 2011, Aline?
Então eu lembrei da minha passagem rápida há umas horas atrás pelo bar que eu gostava de ir quando solteira, e vi que o que foi realmente bom em 2011 foram todos os fatos que revisei naqueles segundos.  
Foi a experiência que adquiri em minha vida profissional vindo trabalhar distante da minha zona de conforto, apesar dos meus muitos pesares. [ Ô! ]
Foi o homem maravilhoso que conheci, advinha onde? Na última balada que fui sozinha. Que veio a se tornar meu namorado, meu marido, o amor da minha vida e não necessariamente nesta mesma ordem.
Foi meu casamento sem planejamento. Um belo dia cheguei de manacapuru, meu marido foi me buscar no, ainda, Porto de São Raimundo, passamos no cartório e fizemos uma união estável. E nos unimos ué, sem maturidade, sem organização, sem alianças até, mas com um amor e uma vontade imensa de ficarmos juntos um do outro que só cresce a cada dia.
E depois vieram as alianças surpresas, e entre muitas indas e vindas atravessando o magestoso Rio Negro até o horrendo Cacau Pireira naquelas lanchinhas, veio também uma gravidez que não bateu na porta, mas foi muito muito muito bem recebida.
Junto veio a rotina de casar, de morar junto, de se desentender e se entender novamente porque a vontade de se amar é maior que a de brigar, vieram os enjôos, as noites dolorosas dormidas longe um do outro devido a distância causada pelo trabalho em Manacapuru. E veio a Ponte do Rio do Negro.
E em cada diazinho completado no calendário de 2011, existiu a presença de um elemento que fez a diferença deste ano para todos os que eu já vivi na minha vida:
O AMOR!
O amor que eu descobri sentir por tudo aquilo e aqueles que eu tinha perto de mim quando morava em Manaus. Família, Amigos, Shopping...
O amor pelo meu marido, que solidifica cada vez mais o nosso casamento.
E o amor glorioso e Divino que eu sinto por essa bebê que cresce na minha barriga e faz eu me sentir um planeta de tão redonda. Mas que pela saúde dela eu daria a minha própria vida. 
Ainda lembro que comecei 2011 sentada na frente da minha casa, chorando, decepcionada com algumas situações, toda arrumada de vestido rosa e calcinha vermelha, pra ver se encontrava alguém que pra construir uma relação.
Mas vejam só, se eu soubesse que essas cores seriam tão rápidas e poderosas, tinha misturado um bege, um nude, umas cores neutras na produção. rs..
Mentyra! Viveria tudo² novamente, porque foi TUDO MUITO BOM!
E as lágrimas que eu derramei ali, anunciavam o início de uma vida feliz e realizada.
Passei  o primeiro dia do ano de 2011 chorando na minha varanda em Manacapuru. 
Em 2012 eu não garanto não chorar, porque grávida, eu, que sempre fui chorona mesmo, estou ao triplo,
mas minhas lágrimas além de terem como companhia o abraço e consolo do meu princype e da minha pryncesinha, terão uma enorme diferença:
serão lágrimas de felicidade!
E por isso e por muito mais, Obrigada 2011!
E pra muito e muito mais, Bem-Vindo 2012!
 
 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz Natal, Papai Noel.

Querido Papai Noel,
estamos chegando a mais um Natal. E eu acho que te escrevi mais depois de grande do que quando era pequena.
Talvez quando criança eu me contentava mais com o que tinha e depois que virei adulta passei a ser mais exigente.
Exigente comigo, com o mundo, com a vida. Mania de adulto.
Mas esse ano eu não vou pedir nada. Minhas letrinhas só vão agradecer.
Tenho a leve impressão que os Correios acumularam minhas cartas dos anos anteriores e entregaram tudo de uma vez.
E o senhor, como tem uma organização de qualidade, atendeu meus pedidos em acumulado.
Eu passei 6 anos pedindo um namorado pra construir no futuro ao lado dele, um amor, um casamento, uma família.
Mas como os correios acumularam tudo, os pedidos chegaram no futuro que eu tinha programado e em 6 meses todos os presentes chegaram um por um.
E sabe o que me faz te agradecer mais, velho Noel?
O senhor pode até ter demorado um pouco pra atender meus pedidos, confesso que pensei que havias esquecido de mim ou pior que eu não tinha me comportado bem e não merecia presente.
Mas quando meu pedido foi atendido ele chegou muito muito muito caprichado. Só pode ter sido mesmo culpa dos Correios,
E quem pode dizer que teria dado mais certo se todo o processo tivesse acontecido em 6 anos?
Hoje eu vejo que se ele não tivesse demorado tanto provavelmente eu não depositaria neles o valor imenso que deposito. Mais que valor, amor.
Quando meu primeiro presente chegou, achei até que tinham errado de endereço, fiquei com medo de abrí-lo e ter que devolver depois.
Os Correios já entregaram muito presente errado na minha porta. E o processo de devolução é muito burocrático e doloroso.
No entanto, depois que o primeiro bateu na minha porta, foram chegando mais e mais presentes e eu finalmente acreditei que todos aqueles embrulhos lindos eram realmente pra mim. Então, sem medo, abri todos e todos eram perfeitos. Melhor, eram meus de verdade.
Ah! Ía esquecendo, ainda tem um embrulhinho guardado, o mais bonito de todos, que deve ter um pozinho mágico porque a cada mês fica um pouco maior, mas estou seguindo as instruções que tem no bilhete que o senhor mandou direitinho e só vou abrí-lo em Maio.
Mas vou contar um segredo, mesmo sem ainda tê-lo aberto, já amo tanto esse presentinho.  
Por isso, Querido Papai Noel, esse ano minha cartinha só te agradece, porque os presentes que o senhor me mandou fizeram do meu 2011 um Natal o ano inteiro.
O senhor não existe ó! Quer dizer, o senhor existe mesmo!
Não importa se demorou, se acumulou, se atrasou, se aconteceu tudo muito rápido, nada disso tem mais importância agora.
Porque quando atendeste meus pedidos das cartinhas, me deste mais que presentes, realizastes meus sonhos.
Muito Obrigada!
Feliz Natal, Papai Noel.