quinta-feira, 29 de julho de 2010

Marketing em conjunto

O setor de Marketing dentro de uma empresa ganhou muito mais importância nas decisões de competitividade nos últimos anos. Muitas estratégias de foco no cliente externo são inteligentemente valorizadas todos os dias, mas vale acrescentar que grandes esforços da área de Marketing também estão se voltando para quem está do lado de dentro da marca.

Mais do que um esforço de Recursos Humanos, o Endomarketing é uma grande estratégia de construção de valor percebido para a imagem da empresa. O grande objetivo do Marketing de Relacionamento é além d fidelizar o cliente, elevá-lo ao nível de advogado da marca. E como fazer com que clientes defendam a marca se os próprios colaboradores não perceberem a imagem com valor?

Houve o tempo em que a guerra do Marketing acontecia no PDV, mas hoje o campo de batalha é outro, a guerra é travada na mente do consumidor e independente se este consumidor possui ou não uma relação empregatícia com a marca, a relação existente deve ser levada em consideração.

O Marketing atual requer visão holística "pois tudo influencia tudo e tudo está interagindo com tudo". As pesquisas de marketing avançam para entender os desejos dos clientes enquanto as pesquisas de clima organizacional procuram entender as expectativas dos colaboradores, de modo que o resultado venha a ser único: o valor percebido na imagem da marca.

Afinal, nada adianta ter o melhor composto de marketing (preço, praça, produto e promoção) se o cliente esbarrar no mau atendimento do colaborador insatisfeito, ou se depois do lançamento de um produto com a campanha publicitária mais milionária no horário mais caro assistido pelo target, a declaração negativa de um funcionário no twitter sobre o produto lançado colocar tudo a perder.

Atitudes como esta estão muito comuns na era da interatividade, não é a tôa que diversas empresas restringiram a participação de seus funcionários em redes sociais, tentando inibir arranhões onerosos na marca causados por quem está do lado de cá.

Ainda que seja um alto investimento, acredito que esforços conjuntos de Endomarkentig e Marketing Externo tem muito mais chances de trazerem resultados significativos na construção de valor à marca do que esforços solitários de marketing.

Aliás, penso que esforços mercadológicos solitários já não trazem mais resultados significativos nos tempos de hoje onde tudo está tão tecnologicamente multimídia. Atualmente, não precisa muito esforço para que táticas isoladas de marketing tenham resultados pouco lucrativos, bastam apenas 140 caracteres.

domingo, 18 de julho de 2010

Vão-se os celulares

E ontem eu fui vítima da bandidagem alheia, furtaram d.e.s.c.a.r.a.d.a.m.e.n.t.e o meu celular. O adjetivo fica por conta da meliante ter tirado o celular que estava apoiado no meu lado na pia do banheiro de um shopping da cidade em apenas 3 segundos.

Não eximo a minha culpa da falta de atenção, devo mesmo ser mais atenta e cuidadosa com as minhas coisas. Mas, sinceramente, fica muito difícil, eu, moça de família boa, conseguir competir com a habilidade pro mal das pessoas que me rodeiam.

Mas a ocorrência precisa ser redigida não para tons de reclamação. mas para descrever como a minha reação quanto a isso foi brilhante. Resolvi, enfim, seguir o conselho de uma grande paixão da minha vida que retrucava os meus dramas com a seguinte frase " as coisas só te atingem porque você deixa elas te atingirem". Não é que era verdade? Mesmo que eu ficasse com raiva quando ele dizia isso.

E se eu já tinha vivido um dia anterior maravilhoso, já tinha saído do cinema depois de ter assistido um filme bastante divertido e se já tinha comprado uma blusa nova para sair com os meus amigos, iria um simples celular acabar com todas as coisas boas do meu dia? Não, um celular não.

É preciso dar a importância correta a cada coisa que acontece na minha vida. Sem super ou subestimar nada. Sem excessos de confiança ou excessos de pessimismo. Não estou distribuindo dinheiro para dar o celular para qualquer marginal, e óbvio, o fato me chateou. Mas ainda assim é só um celular, poderia ter sido minha carteira, pior, poderia ter sido a minha blusa nova (aí sim eu ía ficar puta!).

Os dramas só fazem a gente perder tempo. Vou ter que comprar um celular novo mesmo, resgatar o meu chip, recuperar o número das pessoas e todo este transtorno, me aborrecendo muito ou só me aborrecendo o suficiente. Vão-se os anéis, ficam-se os dedos ( ou seria vão-se os celulares, ficam as blusas novas?).

Então, o que fiz e que eu realmente posso fazer é desejar que a ladra passe muito bem (bem longe de mim). Porque ela até levou o meu celular, mas a minha paz de espírito continua aqui. Telefonicamente incomunicável, mas aqui.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Jogo perdido é jogo esquecido


No texto anterior eu falei das minhas conclusões em aproveitar o tempo da minha juventude.


Chegando a um hiperlink de constatações, vislumbrei a epifania de que nada na minha vida me fez perder tanto tempo do que gostar de quem não gostou de mim.

Quanto tempo se perde procurando agradar quem não nos quer, encontrando formas de fazer com que a pessoa gosta da gente e no final das contas, simplesmente sofrendo por ela não gostar. E claro, sim, ela pode no final das contas passar a gostar de você, mas não há como saber se foi por que você se moldou ao estilo dela ou simplesmente porque insistiu demais.

Uma vez eu gostei de um garoto que não gostava de mim. Mentira, diversas vezes eu gostei de garotos (e senhores) que não gostaram de mim. E eu, hoje em dia, percebo que tempo jovem que eu gastei nisso. Afinal, por mais que eu não fosse essas enlouquecidas que perseguem, insistem e se humilham, os dias que poderiam ter sido menos emocionalmente desgastantes não voltarão mais.

Também pequei diversas vezes por não deixar claro que gostava do cara, apesar de acreditar que um cara sabe quando uma mulher gosta dele. Mas como, algumas vezes, nem sempre se enxerga o que está a um palmo do seu nariz, hoje em dia, sem medo de ser feliz eu assumo: "gosto de você".

E aí, meu leitor, ou é cartão vermelho ou é pênalti. Se for pênalti, muita competência para fazer o gol, porque nada está garantido até que a bola entre. Mas se for cartão vermelho, saia. Mas saia mesmo. Deixe o campo e espere o final da partida no vestiário, se ela ainda o interessar.

Assim como reclamar com o juiz não faz ele retirar o cartão vermelho, de nada adiantará tentar entender porquê quem se gosta não gosta da gente. Passe a pensar no próximo jogo, neste você está expulso, não há o que fazer.

Não perco mais meu tempo com quem não quer ou consegue ou simplesmente não gosta de mim. Perdi tempo demais até com isso. Agora, jogo perdido é jogo esquecido. O tempo das lamentações passaram. Pessoas que não nos querem são como jogos em que o jogador não pode mais estar em campo e influenciar no resultado da partida. Se não há o que fazer, pra que remoer?

Posso até me apresentar pra jogar, acredito que ao menos para 'desencargo de consciência' os sentimentos precisam ficar claros. Mas não há certeza de nada, se der pra fazer o gol, maravilha! Mas se não der, valeu a experiência. Continua-se o treino porque a próxima partida é imprevisível e pode começar daqui a pouco e ter um resultado diferente.

No amor, assim como no futebol, cada jogo é um jogo. A diferença é que no futebol é mais fácil e um pouco menos dolorido.

domingo, 11 de julho de 2010

Conclusões de um final de semana com 23 anos

Durante as últimas semanas a última coisa que tenho aproveitado é a minha juventude. Mas este final de semana foi diferente. E como foi bom sentir que se tem vinte e poucos anos, principalmente se você realmente tem 23 anos, como eu.

Responsabilidade é fundamental para atingir as minhas metas de crescimento profissional, mas se a ausência de foco é super prejudicial para quem tem metas, o excesso de foco também não é algo que privilegie.

Eu adoro o meu trabalho e adoro essa visão que ele me proporciona: 'hoje eu estou aqui, mas se eu seguir com responsabilidade e competência daqui a algum tempo estarei lá'. Mas de alguma forma ou por alguma forma eu acabei esquecendo que a minha juventude (lazer, amigos, namorados) precisa ainda ser vivida.

Por mais que por muitas vezes eu me vista e me sinta com 30 anos pelo nível de exigência imposto multiplicado pelo nível de exigência que eu me imponho eu, ainda, até dia 8 de agosto, ao menos, tenho 23 anos.

Depois de dois meses muito intensos no grau de dedicação profissional, este final de semana eu me dei folga. O cansaço, desculpa de todos os finais de semana, mesmo ainda estando presente, foi ignorado. Fui viver os meus vinte e poucos anos com muita disposição e intensidade.


E depois da conclusão que o final de semana foi maravilhoso, da sexta à noite até o anoitecer de domingo, eu realmente chego a conclusão que os meus quase 24 anos precisam ser mais valorizados. Tenho que aproveitar ao máximo os benefícios que a minha juventude me dá, mesmo que eles tenham alguns preços, eles ainda são muito baratos.

Se tantos mais velhos suspiram de saudade pela juventude, deve ser porque ela realmente é uma fase muito boa e que só damos o real valor quando passamos dela. Eu não quero chegar aos meus reais 30,40,50 anos arrependida de não ter sido jovem enquanto era jovem.

Tenho muita sorte de ter uma vida profissional tão legal. Mas é preciso viver cada hora no seu lugar. A hora de ser mais velha e de ter vida de mais velha, chegará. Não é a minha pressa que irá adiantá-la. Eu não quero ser nova com uma alma chata, amarga e ranzinza, porque eu admiro demais quem é velho com espírito jovem.

Eu não 'já tenho' 23 anos, eu ' só tenho quase 24 anos'. O foco, a responsabilidade, as metas, a exigência não são antônimos de juventude. Não tenho feito isso muito bem, mas sei que conciliar os meus dois mundos (profissional x pessoal) é o meu maior desafio, mas nem precisa ter mais idade pra saber que também será uma grande recompensa.

"Mas, pode crer, daqui a vinte anos, você vai evocar as suas fotos e
perceber de um jeito - que você nem desconfia hoje em dia
quantas tantas alternativas se lhe escancaravam à sua frente,
e como você realmente tava com tudo em cima.
Você não é tão gordo(a) quanto pensa!"

Trecho do Texto Filtro Solar