domingo, 11 de julho de 2010

Conclusões de um final de semana com 23 anos

Durante as últimas semanas a última coisa que tenho aproveitado é a minha juventude. Mas este final de semana foi diferente. E como foi bom sentir que se tem vinte e poucos anos, principalmente se você realmente tem 23 anos, como eu.

Responsabilidade é fundamental para atingir as minhas metas de crescimento profissional, mas se a ausência de foco é super prejudicial para quem tem metas, o excesso de foco também não é algo que privilegie.

Eu adoro o meu trabalho e adoro essa visão que ele me proporciona: 'hoje eu estou aqui, mas se eu seguir com responsabilidade e competência daqui a algum tempo estarei lá'. Mas de alguma forma ou por alguma forma eu acabei esquecendo que a minha juventude (lazer, amigos, namorados) precisa ainda ser vivida.

Por mais que por muitas vezes eu me vista e me sinta com 30 anos pelo nível de exigência imposto multiplicado pelo nível de exigência que eu me imponho eu, ainda, até dia 8 de agosto, ao menos, tenho 23 anos.

Depois de dois meses muito intensos no grau de dedicação profissional, este final de semana eu me dei folga. O cansaço, desculpa de todos os finais de semana, mesmo ainda estando presente, foi ignorado. Fui viver os meus vinte e poucos anos com muita disposição e intensidade.


E depois da conclusão que o final de semana foi maravilhoso, da sexta à noite até o anoitecer de domingo, eu realmente chego a conclusão que os meus quase 24 anos precisam ser mais valorizados. Tenho que aproveitar ao máximo os benefícios que a minha juventude me dá, mesmo que eles tenham alguns preços, eles ainda são muito baratos.

Se tantos mais velhos suspiram de saudade pela juventude, deve ser porque ela realmente é uma fase muito boa e que só damos o real valor quando passamos dela. Eu não quero chegar aos meus reais 30,40,50 anos arrependida de não ter sido jovem enquanto era jovem.

Tenho muita sorte de ter uma vida profissional tão legal. Mas é preciso viver cada hora no seu lugar. A hora de ser mais velha e de ter vida de mais velha, chegará. Não é a minha pressa que irá adiantá-la. Eu não quero ser nova com uma alma chata, amarga e ranzinza, porque eu admiro demais quem é velho com espírito jovem.

Eu não 'já tenho' 23 anos, eu ' só tenho quase 24 anos'. O foco, a responsabilidade, as metas, a exigência não são antônimos de juventude. Não tenho feito isso muito bem, mas sei que conciliar os meus dois mundos (profissional x pessoal) é o meu maior desafio, mas nem precisa ter mais idade pra saber que também será uma grande recompensa.

"Mas, pode crer, daqui a vinte anos, você vai evocar as suas fotos e
perceber de um jeito - que você nem desconfia hoje em dia
quantas tantas alternativas se lhe escancaravam à sua frente,
e como você realmente tava com tudo em cima.
Você não é tão gordo(a) quanto pensa!"

Trecho do Texto Filtro Solar

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