sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
O que foi bom em 2011, Aline?
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Feliz Natal, Papai Noel.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A vida é implacável - Carta ao filho que um dia vou ter
Quando o filho que um dia eu vou ter tiver idade o suficiente para entender o que é certo e errado vou ensinar a ele o que aprendi ontem: a vida é implacável.
" Bem meu filho, não importa o quão 90% de acertos você tenha, a vida vai lhe punir pelos seus míseros 10% de erros. A vida exige que você seja 100%.
E meu pequeno, não adianta você pensar que vai conseguir ser 100%, porque você é humano e os humanos erram. Portanto, na verdade, você terá sorte se conseguir ser punido ao menos uma vez por cada erro que cometer. Porque se cometer a burrice de cometer o mesmo erro mais de uma vez, você será punido mais uma vez.
E não importa se seus erros tiveram a intenção de acertos, eles não deixam de ser erros por causa das boas intenções e não passam despercebidos ao tribunal da vida.
E na hora da sua punição, meu amado filho, seja a primeira, a segunda ou a última daquele erro ou de outro, use o conselho da sua mãe: aceite que errou.
Aceite para si mesmo que não conseguiu ser 100%, aceite que precisa pagar pelo que fez, seja por 10% ou por 90%.
Nunca caia naquela besteira de frases prontas do tipo " me arrependo só do que não fiz". Não leve isso a sério, meu amor. Pense antes de fazer. Nunca jogue a culpa de seus erros a outras pessoas. E seja sempre o responsável por si mesmo.
É muito triste ser uma pessoa que não tem consciência,filhote.
Uma pessoa que destrói o que tem em volta porque não sente culpa. O mundo tem muitas pessoas assim, você vai cruzar com elas, infelizmente.
A culpa leva ao arrependimento.
Mas, arrependa-se na medida certa até o aprendizado.
Não faça da culpa uma corrente pesada que não te deixa seguir em frente. Esse é um dos maiores erros da sua mãe.
O arrependimento vai lhe doer, e caso o seu erro tenha sido o responsável pelo sofrimento de alguém que você ama, lhe vai doer ainda mais, meu amor.
Mas é justamente por ser uma dor que o arrependimento vai lhe ensinar.
Aprenda a não fazer mais, filho. Dê a si mesmo sempre a oportunidade de crescer com os erros que cometeu.
Mamãe gostaria de lhe poupar de todas essas dores, de poder lhe fazer do jeito que ela sempre quis ser: uma pessoa 100%.
Mas o máximo que sua futura mãe pode lhe assegurar, meu pequeno amor, é que os erros, quando realmente arrependidos, são perdoáveis.
Saiba pedir desculpas, saiba pedir perdão. No entanto, filho meu, nem sempre o perdão de outra pessoa vai lhe bastar.
Preste atenção: o erro é seu, a culpa é sua, o arrependimento é seu, o aprendizado é seu, portanto você também vai precisar do seu próprio perdão.
E eu espero que você saiba fazer isso melhor do que sua mãe faz.
Ainda assim meu filho, não esqueça do começo: a vida é mesmo implacável.
Mas nos dá a chance de aprender.
Aprenda a aprender, meu filho! "
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O passado não é um amigo do facebook
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Quanto custa os juros?
Mais uma vez eu estava errada. Sempre comentei em alguns textos sobre a minha solidão. Sobre não ter com quem passear, com quem ir ao cinema, com quem dividir o dia de trabalho... E aí sempre me vangloriei também, batia no peito pra dizer que tinha que ter muito equilíbrio pra saber conviver consigo mesma e ser independente. Não deixar de viver a minha vida porque se é totalmente dependente de um par. Bléh! Balela! Empáfia.
Não que eu discorde disso, nem tampouco que eu estivesse mentindo pra mim mesma, era realmente o que eu acreditava. Sempre vi minhas amigas pulando de namoros em namoros e achava que isso era pela dependência emocional que elas tinham de estar com alguém. E eu geralmente achando que o difícil mesmo era ser sozinha e levar na bolsa a solidão do domingo à noite por toda a semana durante tantas semanas da minha vida. Porque como eu acho que o mundo gira ao meu redor, claro que a minha dor dói mais que a de todo mundo.
Esses tempos de amadurecimento manacapuruense e de compartilhamento das rotações do meu mundo têm mudado muitas das minhas convicções imutáveis. Essa foi uma delas. Fácil é conviver comigo mesma, quando eu não me agüento mais, eu durmo. Fácil é morar sozinha. Fácil é pular de cama em cama sem nenhum relacionamento que ande com você de mão dada. Eu e eu mesma nos entendemos. Difícil é conviver com alguém que não está dentro de você. É mais difícil que matemática financeira...
Morar só não é nenhum mistério. Aquela parada de chegar em casa e não ter ninguém pra conversar, de ter que arrumar a casa sozinho, de fazer as coisas porque não tem ninguém para fazer para você, ah! Isso dá pra tirar de letra. Complicado deve ser chegar na sua residência com um puta de um stress, não querer falar com ninguém e sua esposa começar a reclamar pelo motivo que você considera a maior tolice do mundo mas pra ela é como se fosse a radioatividade no Japão. E mesmo que sua vontade seja mesmo mandá-la tomar catar todos os coquinhos do mundo, você sabe contar até 10, 100, 1000, 10000000, porque você a ama. Sim, você a ama. E a convivência faz parte do amor.
Conviver com outra pessoa é extremamente mais difícil que não ter em quem dar um abraço quando o Fluminense é Campeão Brasileiro. É saber perdoar, saber se calar, ceder, entender, abdicar, compartilhar, ir, voltar, planejar, se decepcionar, chorar, conversar e.. começar todos e mais um monte de outros verbos no infinitivo novamente. Eu absolutamente prefiro limpar a casa 5 vezes seguidas, lavar e passar minhas roupas cheias de vincos, cansa menos.
É preciso paciência. Paciência como aquela que você tem na fila do banco no último dia útil que antecede um feriadão que coincide exatamente com o vencimento daquele boleto que te assalta nos juros. É preciso ter coragem. Coragem como a de quem salta de um avião em movimento em que o paraquedas pode te fazer aterrissar e te dar uma sensação de vitória alucinante, mas pode falhar e fazer você se estabacar. E se alguma vez, há 6 anos atrás, você já se jogou de um avião e quebrou todos os pedaços do seu corpo porque o paraquedas não abriu só que incrivelmente você sobreviveu, saltar a segunda vez exige mais coragem ainda, porque vai ser necessário vencer os traumas e exorcizar os fantasmas.
Então, sob esta ótica, me diz? De onde mesmo que eu tirei a estapafúrdia ideia que ficar sozinha era difícil? A solidão é só um leve incomodo se comparado ao tormento de estar dentro de relacionamento quando você sente vontade e esforça para que as coisas caminhem bem o máximo que elas puderem caminhar - quis detalhar bem esta última parte porque como vocês sabem, tem gente pra tudo e existem pessoas que entram em relacionamentos, mas não sentem essa vontade.
Se você que eventualmente está me lendo é um desses corajosos que se jogam quantas vezes forem necessárias, de bunda, de cabeça, com salto mortal e todas as acrobacias imagináveis. Parabéns! Você tem a minha admiração. Eu, por aqui, vou contando meus trocados e me perguntando quanto custa os juros do meu boleto pra ver se tenho dinheiro para pagá-lo caso eventualmente eu não suporte mais a imensa fila do banco...
quinta-feira, 17 de março de 2011
E se for uma tangerina?
Neste momento que dei um tempo de romances (e já faz um tempo que dei este tempo ein!), em que até pra beijar alguém, por mais muita vontade que eu sinta, eu pense nos prós e contras, as situações amorosas passadas vão ficando mais claras e aquela lavagem cerebral que a Disney e Globo fizeram na minha cabeça vão dando lugar à realidade. O "para sempre" vai sendo substituído pelo "até que dure". E o meu atual "desisto" vai virando apenas um "agora não".
No entanto, como o futuro pertence mesmo só é a Deus, por hora eu prefiro ficar realmente com a conclusão da conversa que tive essa semana sobre esse assunto com uns colegas...
Talvez a vida não seja uma laranja... E se a vida for uma tangerina?"
- Tem problema não, a gente mistura com cachaça e bebe.
sábado, 12 de março de 2011
1 ano por aqui
1 ano! Engraçado, como é realmente importante pra mim comemorar esses 12 meses que se passaram desde que cheguei na empresa. É como se fosse uma vitória, poder dizer que "sobrevivi". Não, não imaginem que aqui é ruim. Pelo contrário, aqui é muito bom. Tão bom que eu posso dizer que meu atual emprego é como um divisor de águas na minha vida. Sou o antes e o depois daqui.
Absolutamente, 12 de março de 2010 eu era outra pessoa. Ultimamente eu vivo brincando com meus amigos o bordão "eu amadureci", geralmente essa expressão vem depois de ultra mega leseira. Mas brincadeiras a parte, eu realmente me sinto mais madura. E devo muito às experiências que passei na empresa.
E não porque um ano se passou e o natural é que a cada ano que você vive traga com ele mais maturidade. Não foi pelo tempo... o tempo faz muitas coisas, mas não é absolutamente ele que te amadurece. As experiências sim, tem esse poder. E ainda assim, a maturidade não é consequência, é escolha. Ou será que você não conhece ninguém que vive escorregando nas mesmas cascas de bananas?
Aqui eu percebi que eu tenho meus medos, mas na maior parte do tempo eu sou corajosa. Eu realmente sou capaz de largar meu conforto, minha casa, minha família e vir inaugurar uma loja linda do outro lado do rio. Porque quem disse que a gente deve agarrar as oportunidades que nos aparecem devia saber o que estava dizendo...
Por aqui, eu vi que pessoas, sejam elas clientes, colegas, amigos, podem sempre te trazer algo de bom. Podem te ensinar a ser mais compreensiva do ponto de vista da liderança, ou te tornar mais gentis sobre a ótica da satisfação do cliente. E a satisfação de ser assim é tão boa que vale a pena levar essas características para sua vida pessoal e ser gentil também com quem está passando na rua e mais compreensiva com as pessoas que fazem parte da outra parte da sua vida.
Aí eu tive uma absoluta certeza. Nem se eu chegar em um lugar com o manto de freira as pessoas vão ter a impressão inicial da pessoa legal que eu sou (eu sou sim). Elas sempre vão me achar metidas, arrogante e um monte de coisa equivocada a um primeiro impacto. E apesar de eu já não sofrer mais com isso (só um pouco), é uma sensação muito boa quando encontro pessoas que me deram e se deram a chance de conhecer quem eu realmente sou. E a alegria só aumenta quando você vê que essas pessoas passaram a ter até um carinho por você e você por elas.
Pode até parecer meio sentimentalóide pra quem já tem mil anos de empresa como muitos, porque realmente aqui é um bom lugar pra se estar, mas pra mim, particularmente pra mim, pra chegar até aqui fiz concessões tão dolorosas, tantas escolhas e tantas renúncias. Escolhas de posturas, renúncias de pessoas. E confessando, meu período de adaptação inicial não foi assim o mais fácil possível, mas, sinceramente, que bom que não foi, porque não me daria esse ar de satisfação de poder dizer - FELIZ - 1 ano por aqui: sobrevivi!
Que venham muitos outros...
terça-feira, 1 de março de 2011
Não é o que vale?
Muita dedicação ao trabalho. Assim posso definir esse primeiro bimestre do ano.
Absolutamente NADA na minha vida foi tão importante quanto aprender na prática [ e porque não dizer um pouco na porrada ] os processos da minha nova experiência.
Então no meio do caminho da minha exigência comigo mesma e do meu perfeccionismo profissional, existia uma data. Uma data que jamais poderia ser esquecida, pois ignorá-la é ser extremamente ingrata à vida. Mas foi...
E após o processo de culpa e a vontade de se jogar no rio que tem na frente do meu local de trabalho, foi hora de pensar e pesar: o que realmente vale a pena na minha vida?
Claro que meu trabalho vale muito a pena e tudo que eu tenho aprendido m.u.i.t.o nesta inversão de ampolhieta que minha vida sofreu. E isso é uma conclusão.
Mas tudo deixa de fazer sentido quando eu mato a minha juventude em pról do trabalho. Quando eu mato a convivência com as pessoas que eu amo e me acompanharam sempre pra pensar única e exclusivamente em meu trabalho.
E não é a distância a culpada disso, é o desequilíbrio. É, novamente, o lado ruim da minha exigência e perfeccionismo.
Nada na natureza funciona desequilibradamente. Não seria eu a única peça que iria dar conta do recado. E se eu não aprender a equilibrar desde o começo da minha carreira profissional, talvez fique muito tarde para aprender. O tempo não regride.
Após esquecer a data importante, a vivência deste final de semana foi extremamente importante para elaborar essa linha de raciocínio e comparar.
Ver que vale a pena a minha dedicação profissional, tão quanto aproveitar o carnaval com a amiga que quer conquistar o mundo porque está solteira.
Que vale a pena falar de papos maduros, mas como é legal falar besteira e rir delas.
E é ótimo pensar mil vezes antes de agir, mas aceitar um convite por sms no impulso também pode te fazer acordar com um sorriso meio leso no rosto.
Que auxiliar as pessoas a se desenvolverem é muito satisfatório, porém estar ao lado de quem a vida toda segurou a sua mão na hora de atravessar a rua pode ser um momento imensamente gigante inesquecível.
Que sim, é preciso dar atenção aos relatórios de venda e estoque, mas escrever em meu blog me faz tão bem.
E por fim, que o elogio do meu chefe vale muito a pena. É recompensador. Mas compartilhar o abraço, as experiência, as dores e as alegrias, a minha vida com minha família, meus amigos e com os meus 24 anos tem um preço incalculável.
Só a soma de prazeres pessoais e profissionais é que podem trazer realização à vida. E a realização está intimamente ligada à tal da sonhada felicidade.
E ser feliz não é o que vale a pena?
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Amnésia Seletiva
Aborreceu-se de pensar em quem não lhe retribuía pensamentos.
Era simples.
Divertir. Apaixonar. Dormir. Esquecer.
Apertava o botão que construiu para deixar de se magoar.
O botão que preservava seu coração.
Como uma viúva negra, que matava seu parceiro após o coito.
Ela também os matava. Matava em sua lembrança.
Eliminou não só a memória.
Eliminou a angústia da espera pela nova ligação.
Eliminou a incerteza do novo convite.
Eliminou a dúvida do 'Se'.
Eliminou a dor da rejeição.
Eliminou o sofrimento.
No entanto, no bolo das eliminações uma perda: a chance de ser lembrar como é ser feliz.
Pagou o preço.
Mas não tinha problema, também esqueceu quanto custava.
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. Carpe Diem .
Aline Postigo
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