domingo, 18 de julho de 2010

Vão-se os celulares

E ontem eu fui vítima da bandidagem alheia, furtaram d.e.s.c.a.r.a.d.a.m.e.n.t.e o meu celular. O adjetivo fica por conta da meliante ter tirado o celular que estava apoiado no meu lado na pia do banheiro de um shopping da cidade em apenas 3 segundos.

Não eximo a minha culpa da falta de atenção, devo mesmo ser mais atenta e cuidadosa com as minhas coisas. Mas, sinceramente, fica muito difícil, eu, moça de família boa, conseguir competir com a habilidade pro mal das pessoas que me rodeiam.

Mas a ocorrência precisa ser redigida não para tons de reclamação. mas para descrever como a minha reação quanto a isso foi brilhante. Resolvi, enfim, seguir o conselho de uma grande paixão da minha vida que retrucava os meus dramas com a seguinte frase " as coisas só te atingem porque você deixa elas te atingirem". Não é que era verdade? Mesmo que eu ficasse com raiva quando ele dizia isso.

E se eu já tinha vivido um dia anterior maravilhoso, já tinha saído do cinema depois de ter assistido um filme bastante divertido e se já tinha comprado uma blusa nova para sair com os meus amigos, iria um simples celular acabar com todas as coisas boas do meu dia? Não, um celular não.

É preciso dar a importância correta a cada coisa que acontece na minha vida. Sem super ou subestimar nada. Sem excessos de confiança ou excessos de pessimismo. Não estou distribuindo dinheiro para dar o celular para qualquer marginal, e óbvio, o fato me chateou. Mas ainda assim é só um celular, poderia ter sido minha carteira, pior, poderia ter sido a minha blusa nova (aí sim eu ía ficar puta!).

Os dramas só fazem a gente perder tempo. Vou ter que comprar um celular novo mesmo, resgatar o meu chip, recuperar o número das pessoas e todo este transtorno, me aborrecendo muito ou só me aborrecendo o suficiente. Vão-se os anéis, ficam-se os dedos ( ou seria vão-se os celulares, ficam as blusas novas?).

Então, o que fiz e que eu realmente posso fazer é desejar que a ladra passe muito bem (bem longe de mim). Porque ela até levou o meu celular, mas a minha paz de espírito continua aqui. Telefonicamente incomunicável, mas aqui.

Um comentário:

  1. É, Aline. A coisa tá feia mesmo nesta cidade, ou melhor, em qualquer lugar. Não dá mesmo pra confiar nas pessoas. Todo cuidado parece ser pouco. Até a vida perdeu seu valor e 1 real às vezes é o valor que algumas pessoas pagam pelas suas. Que bom que voc6e procurou agir da forma que agiu e não deixar que o restante do seu dia acabado. Como você mesma disse, poderia ter sido pior. Boa semana. ;*

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Agora que você sabe o que eu penso, que tal me dizer o que você pensa sobre isso. =)