quarta-feira, 20 de maio de 2009

Roteiro sujeito à aprovação

Como algumas coisas acontecem na nossa vida totalmente ao contrário do que programamos ein?

Traçamos um molde pra aquilo que queremos e se dermos sorte, as coisas acontecem deste jeito, mas se não, temos que nos reprojetar, porque não é a vida que se adapta aos nossos modelos, somos nós que nos adaptamos ao que vida nos quer.

No início deste ano eu tracei um planejamento, eu que disse a mim que neste ano eu me organizava. Mas o ano não quis seguir do jeito que eu bem queria...

No meio do caminho tinha um viagem pro Rio de Janeiro, que eu tenho dúvidas se queria fazer, mas com certeza nos meus papeis planejados não estava. Mas eu tive que me readaptar e viajar. E a viagem? Ah, a viagem foi ótima, obrigada.

Pra volta o que eu fiz? Mais planejamentos oras, readaptados, mas ainda assim, tentando fazer com que a vida seguisse da forma como eu quero que siga. Porque planejar nada é mais que isso, é dizer pra vida como ela tem que nos viver, é como dar um roteiro para uma peça de teatro.

E no meio do caminho quem tinha? Tinha um surfista, roqueiro, mergulhador, nômade, flamenguista, carioca e...(suspiro) encantador. Ah, com certeza se a viagem não estava nos meus planos, este aí com certeza nem passava perto do que eu coloquei em umas folhas de caderno velho no final de 2008. E totalmente contra a minha vontade a vida quis ele comigo, quis que ele fosse embora 15 dias e olha só, quem diria, que ele voltasse também pra ficar mais 15 dias, ser meu namorado e ir embora.

Enquanto eu pensei estar ao lado de um cara de terno, estável, morador da minha cidade, maduro, tricolor (se possível) e que eu não tivesse que me despedir a cada quinzena, porque eu tinha planejado – novamente – um cara assim, a vida pegou o meu planejamento, leu de trás pra frente e achou que colocando meu planejamento do avesso eu ía ser mais feliz. E foi realmente assim que eu fui.... F.E.L.I.Z

Por que o ser humano tem que supor como as coisas vão ser? Eu não sei realmente não me planejar, não ser do dia, do carpe diem, não sei me deixar, não sei ser a filosofia musicada do Zeca do Pagodinho “deixa a vida me levar, vida leva eu”, eu simplesmente NÃO SEI. Eu quero controlar a vida porque eu acho que se ela é minha, quem deve saber dela sou eu. Pura tolice, somos mesmos marionetes de uma pecinha teatral dirigida por um senhor de barbas brancas, com cheiro agradável , de temperamento forte e piadista, chamado Destino.

E às vezes o Sr. Destino lê meu roteiro e diz que essa peça dá público, outras vezes ele distorce tudo e me dá uma felicidade que nunca foi dimensionada nos atos do meu script. E o que esta artista que vos escreve faz no final da peça? Bate palmas, aplaude de pé.

E agora que esta peça – ou seria namoro? - acabou, é hora de fazer novos planos e torcer pra que eles sejam aprovados, mas se não, readaptação. E quando não está ao gosto da direção, não é que o planejamento esteja errado, ele só não está do jeito que tem que ser, mas nada que o Diretor não possa dar uma melhorada. =)

P.S: Saudades...

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