Saudade do carinho, das conversas, dos afagos, das risadas, da paciência, da inteligência.
Saudade não é não saber viver sem isso.
Não chega a doer.
Saudade, aliás, não é dor, não é amor, mas tem um pouco de tudo isso.
É só um espaço vazio. E este espaço ainda está aqui.
Tanto tempo depois, tantas vivências depois, tantos choros, alegrias, preocupações, tantas outras emoções e sentimentos. E ainda assim, um espaço de saudade no meio de tudo isso.
Acho que a saudade é como a bagunça da última gaveta, da prateleira mais alta ou de qualquer lugar da casa que precisa ser arrumado, mas que o dia-a-dia fez esquecer ou deixar pra depois.
Não se lembra todo dia daquela bagunça, chega-se até a esquecer, mas a bagunça ainda está lá para ser arrumada...
E nem o tempo - que é remédio para tanta coisa - não tem efeito positivo.
Nem para a bagunça da gaveta, nem para a saudade.
Eu havia esquecido que a minha saudade estava aqui. E ela estava aqui o tempo todo, empoeirando aquele espaço, escondida no meio das atribulações que a vida trouxe.
Eu não parei um tempo para arrumar e o tempo não parou para que eu arrumasse a gaveta bagunçada.
E agora, quanta poeira! Quanta saudade!
Quanto tempo?!
Saudade não é não saber viver sem isso.
Não chega a doer.
Saudade, aliás, não é dor, não é amor, mas tem um pouco de tudo isso.
É só um espaço vazio. E este espaço ainda está aqui.
Tanto tempo depois, tantas vivências depois, tantos choros, alegrias, preocupações, tantas outras emoções e sentimentos. E ainda assim, um espaço de saudade no meio de tudo isso.
Acho que a saudade é como a bagunça da última gaveta, da prateleira mais alta ou de qualquer lugar da casa que precisa ser arrumado, mas que o dia-a-dia fez esquecer ou deixar pra depois.
Não se lembra todo dia daquela bagunça, chega-se até a esquecer, mas a bagunça ainda está lá para ser arrumada...
E nem o tempo - que é remédio para tanta coisa - não tem efeito positivo.
Nem para a bagunça da gaveta, nem para a saudade.
Eu havia esquecido que a minha saudade estava aqui. E ela estava aqui o tempo todo, empoeirando aquele espaço, escondida no meio das atribulações que a vida trouxe.
Eu não parei um tempo para arrumar e o tempo não parou para que eu arrumasse a gaveta bagunçada.
E agora, quanta poeira! Quanta saudade!
Quanto tempo?!
aline, nunca li uma descrição tão perfeita do que é saudade. adoro seus textos! :)
ResponderExcluirN é só a gaveta q esta bagunçada darling, a comoda toda....
ResponderExcluirInteressante...você abriu uma idéia em minha mente. Precisamos mudar urgentemente a crendice milenar dos ditos populares, afinal o tempo realmente não é remédio para tudo, a não ser que neste "tudo" não esteja incluso a saudade, a bagunça, a poeira, as cicatrizes (físicas ou da alma) e tantas outras coisas mais.
ResponderExcluirBem...acho que os ditos populares e suas verdadeiras contestações podem ser tornar assunto para um post qualquer dia desses. Tô dentro se quiser fazer parceria...
Definição exímia.
Acareação perfeita gaveta bagunçada e saudade.