terça-feira, 6 de outubro de 2009

Eu decido ser feliz

Ontem, eu tive uma insônia das brabas, fiquei até às 4h da manhã acordada e depois tive que levantar às 7h30 para ir trabalhar. Quer motivo melhor, logo pra mim, para passar o dia mal humorada? Mas minha decisão foi justamente ao contrário. Passei o dia com uma energia contagiante.

Mas isto teve uma boa razão para acontecer. No meio da noite, ali deitada, tentando dormir, eis que algo me desperta e eu me sento na cama e faço uma oração. E que oração cheia de sinceridade esta que eu fiz. Era mesmo abrindo o coração para Deus. Todas as orações deveriam ser sempre assim, porém, infelizmente, alguma delas saem automáticas. Mas a da madrugada foi espontânea, levantei, sentei na cama e orei. Não havia mais ninguém ali, só eu e Deus.

Hoje eu fui para a Novena. Quanto tempo eu não ía, que dívida. Na verdade, quem acompanha meus posts viu que eu estou tomando uma série de decisões importantes e que mudam minha maneira de pensar. Porém, estas decisões estavam muito independentes de Deus. Ops, independente dEle? Eu não sei se meu livre arbítrio chega a tanto. Mas estavam, no mínimo, muito distantes. É, distância, esta é a palavra. Eu estava distante da fé. Talvez por isso que, mesmo tão decidida, eu ainda estivesse me sentindo tão infeliz nestes últimos tempos.

A oração de ontem me acordou pra vida. Acho que mais, me devolveu pra Deus. Hoje, ao ir à novena, senti a saudade que eu estava de ser acolhida pelo Espírito Santo. Eu estava tão focada no meu egocentrismo de vida desmotivada que deixei de perceber Deus em coisas simples, como no vento que mexia meus cabelos na hora do Pai Nosso ou na Lua linda e amarela que estava no céu.

No dia de hoje eu tive diversas desculpas pra ter passado o dia reclamando, como a velha chata que eu estava me tornando, ainda mais que eu nem dormi. Porém, a
alegria sentida vinha de dentro para fora, independia do meu sono tão carnal.

A vida é mesmo feita de decisões. Decidir levantar, ir ao cinema, vestir azul, ficar de bom-humor. Tudo é uma questão de decidir. E a minha decisão é mais complexa do que simplesmente estar bem-humorada. Hoje, ficou bem claro com as minhas orações que EU DECIDO SER FELIZ.

E ser feliz, além de uma decisão, é um exercício. Existirão dias que me farão chorar, dias que me farão estar de mal-humor, dias que eu vou querer explodir. E eu tenho direito de ter todas estas emoções, mesmo sendo feliz.
Deve ser por isso que eu andava tão burocochô ultimamente, porque minhas emoções desmotivantes estavam me devorando.

O meu exercício não é não sentir estas emoções, porque senão eu estaria negando a minha condição de humana. A grande tarefa é não deixar que elas sejam mais duradouras que a minha felicidade, que não é uma emoção, mas um sentimento. Encerrando, eu bato o martelo e decido ser feliz. Acrescento: nenhuma felicidade é 100% completa se não estiver acolhida por Deus.

Amém!




"No controle está o meu Deus. Tudo governa!"

Um comentário:

  1. Aline,
    Identifiquei-me muito com o seu post, pois estou vivendo um momento exatamente assim. Estou recuperando velhos hábitos, inclusive o de ir à igreja, pois praticamente abandonei minha religião por estar com alguém que era de outra... Quanta bobagem se faz por amor não é verdade? No fim nada disso valeu a pena por que não foi reconhecido... Fazer o quê? Fé em Deus amiga por que Ele tudo pode!

    ResponderExcluir

Agora que você sabe o que eu penso, que tal me dizer o que você pensa sobre isso. =)