segunda-feira, 15 de março de 2010

Menor ou grande, ainda um grão.

700 currículos, 9 vagas. 6 meses de provas, uma etapa de cada vez e estou em uma delas.
Sou Trainee da Bemol.
A vitória já seria imensa, mas para mim ainda é maior. Das 8 vagas, apenas 3 foram preenchidas por selecionados externos, as restantes foram preenchidas por colaboradores internos (mais que merecido).
Mas ainda dá pra extender a dimensão desta vitória. Dos 3 externos, eu sou a única mulher e a mais nova.
Não tem como eu me fingir de modesta e não ficar orgulhosa de mim. Me sinto bastante vitoriosa. Me sinto muito orgulhosa de mim mesma.
E me sinto no direito de sentir isto, afinal passei cada provinha desta seleção por meu puro e simples esforço.
Deixei a Seplan pela porta da frente, entraria em qualquer outro lugar pela porta da frente também.
Fazendo uma breve regressão deste últimos meses, deixei a Seplan no último dia do ano passado. Foi a última meta que eu disse que ía cumprir em 2009 e a cumpri.
Foi muito doloroso deixar um emprego que me sustentava razoalmente, uma equipe composta por pessoas que eram mais que colega de trabalhos, eram e ainda são meus amigos. E uma acomodação que de tão confortável chegou a me incomodar.
E a incomodação tinha motivos, na Secretaria eu não tinha para onde crescer...
Deixar a Seplan foi como deixar aqueles relacionamentos onde você ainda gosta do parceiro mas não acredita que possa dar mais certo. E quão doloroso foi...


E daí vieram os meses do ócio... Janeiro, fevereiro. Dois meses que mais me pareceram a eternidade. O ócio tem o total poder de enlouquecer uma pessoa. Já me sentia meio louca.


E enfim, depois da chuva, o sol.
"Alô, Aline? Você foi aprovada na seleção de Trainee de Loja da Bemol"
O que pode parecer vaidade exarcebada pra quem leu até aqui, na verdade é apenas felicidade.
Estou realmente muito feliz. Feliz por uma série de motivos.
Por não estar mais desempregada, claro. Por não enlouquecer mais com o ócio porque "abelha atarefada não tem tempo para tristeza". E trabalho é o que não me faltará.
E por estar na Bemol, uma empresa que dispensa comentários, porque se é o que é faz por onde.
Toda a energia que estava retida na Seplan, agora tem onde ser aplicada.
Tem como ser valorizada. Só depende de mim e da minha competência crescer profissionalmente. E sei bem o que estou dizendo, pois um dia, uma aline de 16 anos foi menor-aprendiz da loja Bemol Avenida. ;)
Finalizando, tenho que ressaltar que apesar de todas estas narcisistas declarações nada, absolutamente nada, teria acontecido se eu não tivesse entregado o total e completo domínio da minha vida para o meu Gerente Mor: DEUS. Ele é o grande responsável por esta vitória.
Volto para Bemol com a consciência que um dia eu fui menor e que no futuro, com competência e esforço, talvez eu possa ser grande, mas sob o grande amoroso poder de Deus eu ainda serei um minúsculo grão.


"Tudo é do pai
Toda honra e toda glória
É dEle a vitória
Alcançada em minha vida
Tudo é do pai
Se sou fraco e pecador
Bem mais forte é o meu Senhor
Que me cura por amor "







Um comentário:

Agora que você sabe o que eu penso, que tal me dizer o que você pensa sobre isso. =)